sábado, 5 de fevereiro de 2011

Cap. 2 - Dias de Chuva.

 Dia chuvoso e sem "pega" foi assim a segunda-feira, o clima parecia o de sempre se não fosse pelo fato da carta de sexta-feira. Roberto nem dera bola para ela, Diana até perguntará para Carmélia sobre o que se passou, mas ninguém entendia nada.
Foram se passando as semana de inverno e a chuva parecia chegar na horas do recreio. Foi então que os alunos da 2° série inventaram as aulas de teatro.

Samira era alta, cabelos lisos e franjinha tinha os olhos bem castanhos que exalavam um olhar sereno,mas de superioridade quando se tratava em olhar para as "classes inferiores". O trio da 1° série sabia bem o que era isso. Diana tinha imenso ciúmes dela, e Carmélia até tentava não transparecer mas, mais um dia de chuva o céu negro como os pensamentos das duas faziam qualquer um ver ao canto da sala a cara emburrada das duas. O silêncio foi quebrado quando Cristina entrou na sala, desfilando como sempre fazia. Os olhos azuis transpareciam tensão, e de longe via-se que ela queria disfarçar.

Diana: E então Cristina o que ela queria com vocês dois?
Cristina: Era pra fazer uma peça lá. Eu disse que iria pensar, o Roberto que ficou lá mas nada demais.
Diana: Engraçado só chamam vocês. Eu que queria particpar. - Saiu batendo os pés, dizendo ir beber água. Diana ficará com um pouco de ciumes de Cristina, mas só pelo fato de ela ter sido chamada para a peça, queria tanto ela participar como par romântico de Roberto que não parará de pensar nisso. Não incomodava os dois pois Cristina sabia tudo, e que se fosse ela o par romântico não aceitaria. A chuva cessou e ela deu uma volta no pátio e ocorreu-lhe a idéia de ir ver seu amado ensaiando.
~.~
Cristina: Carmélia tenho uma coisa pra ti contar. Tenho que contar. Queria dizer para a Diana mas nem tenho coragem.
Carmélia: E o que é tão importante assim?
~.~

Na sala da 2° série a peça continha todo um elenco formado por gente mais "velha" como definia Roberto, e o fato de andar com alunos assim lhe faziam popular, juntando aos cabelos loiros e um par de olhos verdes então... Se tornará um bem-amado entre as mulheres. Entre os alunos da 1° série Samira só convidará Alessando e Cristina, e ninguém duvidava que era pelos belos pares de olhos claros dos dois, os cabelos lisos como fios de ouro negro de Cristina então faziam do casal os mais bonitos da escola.
A peça fora tirada de um filme, cujo não me lembro o nome, mas Diana tinha razão era romântico. A chuva cessou e os ensaios foram parar no pátio, não em lugar aberto visivel a todos, mas embaixo de uma árvore perto dos muros que definiam a escola. Uns 10 minutos de ensaio e Samira foi atiginda por dois frutos da mesma árvore que estavam ensaiando embaixo, e a dor os fez parar.
~.~

Cristina: Lembra do dia da carta?
Carmélia: Sim. Talvez eu tenha estragado tudo porque foi meio estranho o jeito que entregei.
Cr: Como? Não deixa para lá. Lembra que o Roberto estava falando com a Samira naquele dia, que de uma hora para outra eles ficaram todo amiguinhos. Pois é, acho que estão namorando.
~.~

Ninguém do ensaiu viu, mas na cena que Roberto e Samira pegavam nas mãos os frutos que à acertaram não tinham simplesmente caido, foram jogados propositalmente por Diana.
Depois de vagar pelo pátio, Diana quis não ir espiar o ensaio temendo ver mais do que deveria. Subiu numa árvore para sentir o vento bater em seus cabelos castanhos e cacheados, pensar em deus e lhe livrar desses pensamentos que de certo não eram para crianças. Foi então que ao apanhar dois frutos que estavam abaixo de seu corpo viu seus olhos encherem de lágrima, seus pensamentos enegrecerem como as nuvens que antes admirava e seus cabelos perderem o brilho que a luz do sol lhe derá antes de ser encoberto por nuvens novamente. Viu Roberto e Samira - logo Samira - de mãos dadas. Foi então que o tempo fechou, e a campainha tocou. Todos voltavam a sala, quando começou a pingar.
~.~

Carmélia: Não acredito
A campainha soava, mas Carmélia não parecia escutar. As únicas palavras que soavam em sua cabeça eram as de vergonha. Se auto martirizava ao saber que naquele dia ele responderá "ta doida" para lhe dispensar, e não porquê não queria namorar. Todo o sentimento que tinha deixado de mão e contentado-se a ser apenas "criança" despencava como líquido derramado ao chão. Segurou-se para não descerem as lágrimas e se contentou em dizer apenas - Coitada da Diana.

3 comentários:

  1. desde os primórdios o fim é uma certeza.
    belo post! me faz lembrar uns filmes gringos que gosto.. enfim.

    p.s: ADORO o nome do blog. E mais: ''E depois morreu de amor'' é uma facada no meu peito a cada vez clico aqui. rsrsrs

    genial!
    parabéns!
    boa sorte na sua empreitada!

    um beijo!
    :*

    ResponderExcluir
  2. Coitada da Diana!

    Nossa menina, estás indo muito bem, adoroo ler*

    Beijos

    ResponderExcluir
  3. Oi linda! Passando aqui para agradecer o carinho de sempre lá em "Meis Devaneios". Aqui é tudo tão intenso!Quero sempre vir aqui e 'sentir o transcendente.'
    Beijos Gigantes!

    ResponderExcluir